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Fui violentade por um profissional da saúde: de quem é a culpa?

Grupo Reinserir

Muitas vezes, quem já acessou algumas discussões, acaba se sentindo responsável por sofrer ataques e não conseguir se defender ou responder a altura, mas aqui, retomamos a ideia de que o agressor sempre deve ser responsabilizado.

Pessoas LGBTQIAP+, não-brancas, gordas, com deficiência ou em vulnerabilidade social são frequentemente negligenciadas e agredidas por práticas médicas que se pautam em perspectivas normativas e hegemônicas em saúde.

Por mais alarmantes que sejam os dados sobre quantas mulheres negras sofrem violência obstétrica, elas ainda morrem por isso. Corpos trans ou não-binários com útero mal acessam o pré-natal.

A responsabilidade por isso deve ser atribuída ao profissional que adotou tal conduta; a equipe que não o autuou ou não se mobilizou em prol da proteção do sujeito atendido e também aos níveis de gestão em saúde.