Neurodivergente: será que eu sou?

Quem, nos últimos anos, não passou por um vídeo sobre TDAH e pensou “ah então é isso que eu tenho”, não é mesmo?

Os diagnósticos de autismo, TDAH, dislexia, TPS, entre outros, tem aumentado de forma exponencial no século XXI e compõem um movimento complexo que mobiliza pesquisadores de diferentes áreas pra analisar e compreender esse fenômeno. Por isso, esse post se restringe a uma função terapêutica; de convite ao pensar sobre, não temos linhas suficientes pra explicar tudo.

Assim, diante de um contexto de neurodiversidade, as pessoas podem apresentar diferentes funcionamentos neurológicos. Alguns desses funcionamentos podem estar de acordo com as demandas produtivas da sociedade, outros, podem se “adaptar” com alguma facilidade e a outros essa “adaptação” viria com um alto custo de sofrimento.

Neurodivergente é aquele cujo funcionamento neurológico, visível em sua interação com o mundo, destoa da forma típica, comum, “padrão” de produtividade. Toda divergência tem contexto histórico e cultural, é sempre pertinente questionar de onde, do que e quando se diverge.

Pra entender se essa categoria de identificação faz sentido pra você, é possível desenvolver o tema em seu processo terapêutico e também investir em outras técnicas clínicas como uma avaliação neuropsicológica. O acompanhamento de um terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo também pode ser interessante em muitos casos.