SEM ANISTIA!

No dia 30 de outubro de 2022, conseguimos interromper, além da ameaça da democracia, o plano de extermínio de povos indígenas que estava em curso.

É impossível acompanhar cada notícia envolvendo o povo Yanomami e não se indignar com a liberdade do homem que sempre tratou o indígena e Quilombola como um fardo a ser removido do nosso mapa social. Nunca foi exagero o nome de Jair Messias Bolsonaro ser atrelado a genocídio. Este tipo de ser humano não pode, em hipótese alguma, ser subestimado e hoje, mais do que nunca, precisamos brigar para que não só ele, como todos que fizeram parte deste genocídio, paguem por cada vida perdida. Não estamos mais falando de negligência, mas de um plano de extermínio comandado por um governo que ignorou cerca de 60 pedidos de socorro de um povo em situação de extrema vulnerabilidade.

Temos desde o maior índice de desmatamento em 15 anos, do desmonte do IBAMA, da nomeação de Ricardo Salles como Ministro de Estado do Meio Ambiente, até a expansão desenfreada do garimpo ilegal. Esta sequência de eventos nos levaram a essa brutalidade irreparável. Mais uma para a conta de quem já tem mais de 600 mil vidas nas costas.

Continuemos a colher os cacos que nos deixaram e lutemos por justiça pelos que se foram pelas mão sujas de sangue do homem que preferiu correr para os Estados Unidos, a encarar a justiça de seu país.

Dia 07 de fevereiro, teremos a marca do Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas. O povo Yanomami e muitos outros precisam de nossa ajuda. A reconstrução de um país mais justo também passará pela nossas mãos.

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Imagem de: @la_minna